

Ano passado, o Project Natal destacou-se na E3. E suas evoluções se desenvolvem e se tornará um produto concreto do mercado. Ao avaliar o tempo médio dos consoles nas últimas décadas, percebemos que o ciclo de vida básico entre ele, em média, é cinco anos. Porém, por que em 2010 não apresentaram um novo Xbox? O aparelho completa meia década neste Natal de 2009, não estaria na hora de um processo inovador? A resposta é incisiva: não.
O mercado de jogos mudou muito desde que os aparelhos dessa geração foram lançados. As maiorias das produtoras, ao menos, estimaram um acontecimento do aspecto.
A forma de a Microsoft se preparar para isso, inicialmente, foi transformar o Live em uma plataforma, diferente de um complemento do Xbox 360. Isso significa que, quando ela atualizar o hardware, os incrementos essenciais estarão adequados.
O rumo aguardado mudou, devido ao mercado casual. Com o concorrente Wii, surpreendendo um grande número de jogadores e faturando altos valores, a Microsoft percebeu que era necessário ingressar nesse novo mercado. Mas, como fazer um console mundialmente conhecido por sua Hardcore se transformar em um produto casual? Este é o desafio do Kinect.
NOVA MISSÃO
Além de conter toda inovação tecnológica, ele recebeu a missão de mudar a forma como as pessoas observam a Microsoft. Ao invés de produzir um novo console voltada ao público casual, Microsoft, encontrou no Kinect essa saída. O gerente de produtos do Xbox, Aaron Greenberg, acredita que a inclusão do Kinect não alterará o método como a empresa trabalha com o público hardcore. Mesmo declarando essa convicção, é necessário trabalhar neste nicho, uma tarefa não simples.
CICLO DA MICROSOFT
O Kinect representa o início de um novo ciclo para a Microsoft. Apesar de ser apenas um acessório capaz de controlar um videogame e reconhece comandos de voz em diversos idiomas, isto é a justificativa para o alto investimento da Microsoft em publicidade, neste aspecto.
"Nós vamos continuar a investir na Live e na comunidade online. O Kinect é uma adição ao que já temos. Há uma diferença fundamental no domínio da tecnologia e da experiência entre o Kinect e o Wii, mas nós não estamos querendo transformar o Xbox 360 em uma plataforma como outra qualquer, meramente sem controle", complementa Aaron Greenberg.
Essa é a mais recente estratégia que veremos da Microsoft por diante. Um console a agradar qualquer hardcore e entreter a família e amigos. E um método de convencer as pessoas que videogame é legal e auxiliam no bom crescimento de filhos, novamente.
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